PROTOCOLO ICMS 94/09
REVOGADO
PROTOCOLO ICMS 94, DE 23 DE JULHO DE 2009
Publicado no DOU de 07.08.09, pelo Despacho 253/09.
Vide Despacho 278/09, quanto à aplicação no Estado do RS.
Alterado pelos Prot. ICMS 212/09, 58/10, 143/10, 69/12, 05/13, 144/13 e 84/14.
Revogado pelo Prot. ICMS 15/22, efeitos a partir de 01.07.22.
Dispõe sobre a substituição tributária nas operações com artigos de papelaria.
Os Estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, neste ato representados pelos seus respectivos Secretários de Fazenda, em São Paulo, SP, no dia 24 de julho de 2009, considerando o disposto nos arts. 102 e 199 do Código Tributário Nacional (Lei n. 5.172, de 25 de outubro de 1966), e no art. 9º da Lei Complementar n. 87/96, de 13 de setembro de 1996 e o disposto nos Convênios ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, e 70/97 de 25 de julho de 1997, resolvem celebrar o seguinte
P R O T O C O L O
Cláusula primeira Nas operações interestaduais com as mercadorias listadas no Anexo Único, com a respectiva classificação na Nomenclatura Comum do Mercosul / Sistema Harmonizado - NCM/SH, destinadas ao Estado de São Paulo ou ao Estado do Rio Grande do Sul, fica atribuída ao estabelecimento remetente, na qualidade de sujeito passivo por substituição tributária, a responsabilidade pela retenção e recolhimento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS relativo às operações subseqüentes.
Nova redação dada ao parágrafo único da cláusula primeira pelo Prot. ICMS 212/09, efeitos a partir de 01.01.10.
Parágrafo único. O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo ou ativo permanente.
Redação original, efeitos até 31.12.09.
Parágrafo único O disposto no caput aplica-se também à diferença entre a alíquota interna e a interestadual sobre a base de cálculo da operação própria, incluídos, quando for o caso, os valores de frete, seguro, impostos, royalties relativos a franquias e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, na hipótese de entrada decorrente de operação interestadual, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria destinada a uso ou consumo.
Cláusula segunda O disposto neste protocolo não se aplica:
I - às transferências promovidas pelo industrial para outro estabelecimento da mesma pessoa jurídica, exceto varejista;
II - às operações que destinem mercadorias a estabelecimento industrial para emprego em processo de industrialização como matéria-prima, produto intermediário ou material de embalagem;
Nova redação dada ao inciso III da cláusula segunda pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos a partir da data prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, a partir de 01.07.10.
III - às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição que seja fabricante da mesma mercadoria;
Redação original, efeitos até a data anterior da prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, até 30.06.10.
III - às operações que destinem mercadorias a sujeito passivo por substituição, que seja fabricante da mesma mercadoria ou de outra relacionada no Anexo Único deste Protocolo;
IV - às operações interestaduais promovidas por contribuinte varejista com destino a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado de São Paulo;
V - às operações interestaduais destinadas a contribuinte detentor de regime especial de tributação que lhe atribua a responsabilidade pela retenção e recolhimento do ICMS devido por substituição tributária pelas saídas de mercadorias que promover.
Nova redação dada ao § 1º da cláusula segunda pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos a partir da data prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, a partir de 01.07.10.
§ 1º Na hipótese prevista no inciso III, não se aplica também às operações destinadas a estabelecimento industrial localizado no Estado de São Paulo que seja fabricante de mercadoria constante no Anexo único.
Redação original, efeitos até a data anterior da prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, até 30.06.10.
§ 1º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.
Nova redação dada ao § 2º da cláusula segunda pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos a partir da data prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, a partir de 01.07.10.
§ 2º Na hipótese desta cláusula, a sujeição passiva por substituição tributária caberá ao estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.
Redação original, efeitos até a data anterior da prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, até 30.06.10.
§ 2º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.
Nova redação dada ao § 3º da cláusula segunda pelo Prot. ICMS 05/13, efeitos a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo.
§ 3º Em substituição ao disposto no inciso I, o disposto neste protocolo não se aplica às operações entre estabelecimentos de empresas interdependentes e às transferências, que destinem mercadorias a estabelecimento de contribuinte localizado no Estado do Rio Grande do Sul, exceto se o destinatário for exclusivamente varejista.
Redação anterior do § 3º da cláusula segunda pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos a partir da data prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, a partir de 01.07.10 até data prevista em Decreto do Poder Executivo.
§ 3º Na hipótese de saída interestadual em transferência com destino a estabelecimento distribuidor, atacadista ou depósito localizado no Estado do Rio Grande do Sul, o disposto no inciso I somente se aplica se o estabelecimento destinatário operar exclusivamente com mercadorias recebidas em transferência do remetente.
Acrescentado o § 4ª a cláusula segunda pelo Prot. ICMS 05/13, efeitos a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo.
§ 4º Para fins do disposto nesta cláusula, consideram-se estabelecimentos de empresas interdependentes quando:
a) uma delas, por si, seus sócios ou acionistas, e respectivos cônjuges e filhos menores, for titular de mais de 50% (cinqüenta por cento) do capital da outra;
b) uma delas tiver participação na outra de 15% (quinze por cento) ou mais do capital social, por si, seus sócios ou acionistas, bem assim por intermédio de parentes destes até o segundo grau e respectivos cônjuges, se a participação societária for de pessoa física (Lei Federal nº 4.502/64, art. 42, I, e Lei Federal nº 7.798/89, art. 9°);
c) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou sócio com funções de gerência, ainda que exercidas sob outra denominação (Lei Federal nº 4.502/64, art. 42, II);
d) uma tiver vendido ou consignado à outra, no ano anterior, mais de 20% (vinte por cento), no caso de distribuição com exclusividade em determinada área do território nacional, e mais de 50% (cinqüenta por cento), nos demais casos, do seu volume de vendas (Lei Federal nº 4.502/64, art. 42, III);
e) uma delas, por qualquer forma ou título, for a única adquirente, de um ou de mais de um dos produtos da outra, ainda quando a exclusividade se refira à padronagem, marca ou tipo do produto (Lei Federal nº 4.502/64, art. 42, parágrafo único, I);
f) uma vender à outra, mediante contrato de participação ou ajuste semelhante, produto que tenha fabricado ou importado (Lei Federal nº 4.502/64, art. 42, parágrafo único, II).
Nova redação dada à cláusula terceira pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos a partir de 01.07.12.
Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço a consumidor constante na legislação do Estado de destino da mercadoria para suas operações internas com produto mencionado no Anexo Único deste Protocolo.
§ 1º Em substituição ao valor de que trata o caput, a legislação do Estado de destino da mercadoria poderá fixar a base de cálculo do imposto como sendo o preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula: MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1, onde:
I - “MVA ST original” é a margem de valor agregado prevista na legislação do Estado do destinatário para suas operações internas com produto mencionado no Anexo Único deste Protocolo.
II -“ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;
III - “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte substituto da unidade federada de destino, nas operações com as mesmas mercadorias listadas no Anexo Único.
§ 2º Na hipótese de a “ALQ intra” ser inferior à “ALQ inter”, deverá ser aplicada a “MVA - ST original”, sem o ajuste previsto no § 1º.
§ 3º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas parcelas será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado previstos nesta cláusula.
Redação original, efeitos até 30.06.12.
Cláusula terceira A base de cálculo do imposto, para os fins de substituição tributária, será o valor correspondente ao preço único ou máximo de venda a varejo fixado pelo órgão público competente.
Redação anterior dada ao § 1º da cláusula terceira pelo Prot. ICMS 212/09, efeitos de 01.01.10 a 30.06.12.
§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA ajustada”), calculado segundo a fórmula: “MVA ajustada = [(1+ MVA - ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)]-1”, onde:
I - “MVA - ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;
II - “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;
Redação anterior dada ao inciso III do § 1º da cláusula terceira pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos da data prevista em decreto do Poder Executivo até 30.06.12 nas operações destinadas ao RS e, a SP, de 01.07.10 a 30.06.12.
III - “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna ou ao percentual de carga tributária efetiva, quando este for inferior à alíquota interna, praticada pelo contribuinte substituto da unidade federada de destino, nas operações com as mesmas mercadorias listadas no Anexo Único.
Redação anterior dada ao inciso III da cláusula terceira pelo Prot. ICMS 212/09, efeitos de 01.01.10 até a data anterior da prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, de 01.01.10 a 30.06.10.
III - “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota interna, ou percentual de carga tributária efetiva, praticada pelo contribuinte substituto da unidade federada de destino, nas operações com as mesmas mercadorias listadas no Anexo Único.
Redação original do § 1º da cláusula terceira, efeitos até 31.12.09.
§ 1º Inexistindo o valor de que trata o caput, a base de cálculo corresponderá ao montante formado pelo preço praticado pelo remetente, incluídos os valores correspondentes a frete, seguro, impostos, contribuições, royalties relativos a franquia e outros encargos transferíveis ou cobrados do destinatário, ainda que por terceiros, adicionado da parcela resultante da aplicação, sobre o referido montante, do percentual de margem de valor agregado ajustada (“MVA Ajustada”), calculado segundo a fórmula “MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)]-1”, onde:
I - “MVA ST original” é a margem de valor agregado indicada no Anexo Único deste protocolo;
II - “ALQ inter” é o coeficiente correspondente à alíquota interestadual aplicável à operação;
III - “ALQ intra” é o coeficiente correspondente à alíquota prevista para as operações substituídas, na unidade federada de destino.
Redação anterior dada ao § 2º da cláusula terceira pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos da data prevista em decreto do Poder Executivo até 30.06.12 nas operações destinadas ao RS e, a SP, de 01.07.10 a 30.06.12.
§ 2º Na hipótese de a “ALQ intra” ser inferior à “ALQ inter”, deverá ser aplicada a “MVA - ST original”, sem o ajuste previsto no § 1º.
Redação original do § 2º da cláusula terceira, efeitos até a data anterior da prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, até 30.06.10.
§ 2º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado ajustada definidos no § 1º desta cláusula.
Redação anterior dada ao § 3º da cláusula terceira pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos da data prevista em decreto do Poder Executivo até 30.06.12 nas operações destinadas ao RS e, a SP, de 01.07.10 a 30.06.12.
§ 3º Na impossibilidade de inclusão do valor do frete, seguro ou outro encargo na composição da base de cálculo, o recolhimento do imposto correspondente a essas parcelas será efetuado pelo estabelecimento destinatário, acrescido dos percentuais de margem de valor agregado previstos nesta cláusula.
Cláusula quarta O imposto a ser retido pelo sujeito passivo por substituição será calculado mediante a aplicação da alíquota vigente para as operações internas a consumidor final na unidade federada de destino, sobre a base de cálculo prevista neste protocolo, deduzindo-se, do valor obtido, o imposto devido pela operação própria do remetente, desde que corretamente destacado no documento fiscal.
Parágrafo único. Na hipótese de remetente optante pelo regime tributário diferenciado e favorecido de que trata a Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, o valor a ser deduzido a título de operação própria observará o disposto na regulamentação do Comitê Gestor do Simples Nacional.
Revogada a cláusula quinta pelo Prot. ICMS 212/09, efeitos a partir de 01.01.10.
Cláusula quinta REVOGADA
Redação original, efeitos até 31.12.09.
Cláusula quinta As mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária de que trata este protocolo serão objeto de emissão de documento fiscal específico, não podendo conter outras mercadorias.
Cláusula sexta O imposto retido pelo sujeito passivo por substituição regularmente inscrito no cadastro de contribuintes na unidade federada de destino será recolhido até o dia 9 (nove) do mês subseqüente ao da remessa da mercadoria, mediante Guia Nacional de Recolhimento de Tributos Estaduais - GNRE, na forma do Convênio ICMS 81/93, de 10 de setembro de 1993, ou outro documento de arrecadação autorizado na legislação da unidade federada destinatária.
Nova redação dada ao caput da cláusula sétima pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos a partir da data prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, a partir de 01.07.10.
Cláusula sétima Fica condicionada a aplicação deste Protocolo à mercadoria para a qual exista previsão da substituição tributária na legislação interna do Estado signatário de destino.
Redação anterior dada ao caput da cláusula sétima pelo Prot. ICMS 212/09, efeitos de 01.01.10 até a data anterior da prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, de 01.01.10 a 30.06.10.
Cláusula sétima Fica condicionada a aplicação deste Protocolo à mercadoria para a qual há previsão da substituição tributária nas legislações dos Estados signatários
Revogado o § 1º da cláusula sétima pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos a partir de 01.07.12.
§ 1º REVOGADO
Redação anterior dada ao § 1º da cláusula sétima pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos da data prevista em decreto do Poder Executivo até 30.06.12 nas operações destinadas ao RS e, a SP, de 01.07.10 a 30.06.12.
§ 1º Os Estados signatários deverão observar, em relação às operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único, as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo.
Redação anterior dada ao § 1º da cláusula sétima pelo Prot. ICMS 212/09, efeitos de 01.01.10 até a data anterior da prevista em decreto do Poder Executivo nas operações destinadas ao RS e, a SP, de 01.01.10 a 30.06.10.
§ 1º Os Estados signatários deverão observar, em relação às operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único, as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da “MVA - ST original” em substituição à “MVA ajustada”.
Nova redação dada ao § 2º da cláusula sétima pelo Prot. ICMS 212/09, efeitos a partir de 01.01.10.
§ 2º Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.
Revogado o § 3º da cláusula sétima pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos a partir de 01.07.12.
§ 3º REVOGADO
Redação anterior dada ao § 3º da cláusula sétima pelo Prot. ICMS 143/10, efeitos da data prevista em decreto do Poder Executivo até 30.06.12 nas operações destinadas ao RS e, a SP, de 01.07.10 a 30.06.12.
§ 3º Os Estados signatários comprometem-se em não aplicar margem de valor agregado inferior às previstas neste protocolo, tanto nas operações internas como nas operações interestaduais com as mercadorias relacionadas no Anexo Único, provenientes de outros Estados não signatários deste protocolo.
Redação original da cláusula sétima, efeitos até 31.12.09.
Cláusula sétima O disposto neste protocolo fica condicionado a que:
I - haja previsão, nas respectivas legislações estaduais, da substituição tributária, para as mercadorias nele previstas;
II - as operações internas com as mercadorias mencionadas no Anexo Único estejam submetidas à substituição tributária, observando as mesmas regras de definição de base de cálculo e as mesmas margens de valor agregado previstas neste protocolo, ressalvado o emprego da MVA original em substituição à MVA ajustada.
Parágrafo único Os Estados signatários acordam em adequar as margens de valor agregado ajustadas para equalizar a carga tributária em razão da diferença entre a efetiva tributação da operação própria e a alíquota interna na unidade federada destinatária, com relação às entradas de mercadorias provenientes de outras unidades da Federação.
Revogada a cláusula oitava pelo Prot. ICMS 212/09, efeitos a partir de 01.01.10.
Cláusula oitava REVOGADA
Redação original, efeitos até 31.12.09.
Cláusula oitava O estabelecimento que efetuar a retenção do imposto remeterá à Secretaria de Fazenda do Estado de origem o arquivo digital previsto no Convênio ICMS nº 57, de 28 de junho de 1995, até o dia 15 (quinze) do mês subseqüente, com todas as informações de operações interestaduais realizadas com o Estado de destino no mês imediatamente anterior, devendo aquela Secretaria disponibilizar ao fisco de destino o referido arquivo até o último dia do mês de entrega do arquivo.
§ 1º O arquivo previsto nesta cláusula poderá ser substituído por listagem em meio magnético, a critério do fisco de destino.
§ 2º Fica dispensado da obrigação de que trata esta cláusula o estabelecimento que estiver cumprindo regularmente a obrigação relativa à emissão de Nota Fiscal Eletrônica, nos termos do Ajuste SINIEF nº 7, de 30 de setembro de 2005, e do Protocolo ICMS nº 10, de 18 de abril de 2007.
Cláusula nona Este protocolo poderá ser denunciado, em conjunto ou isoladamente, pelos signatários, desde que comunicado com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.
Cláusula décima Este protocolo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 2009.
Nova redação dada ao Anexo Único pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos a partir de 01.07.12.
ANEXO ÚNICO
ITEM |
CÓDIGO NCM/SH |
DESCRIÇÃO |
1. |
3213.10.00 |
Tinta guache |
2. |
3703.10.10 3703.10.29 3703.20.00 3703.90.10 3704.00.00 4802.20 |
Papel fotográfico, exceto: (i) os papéis fotográficos emulsionados com haleto de prata tipo brilhante, matte ou lustre, em rolo e, com largura igual ou superior a102 mme comprimento igual ou inferior a350 m, (ii) os papéis fotográficos emulsionados com haleto de prata tipo brilhante ou fosco, em folha e com largura igual ou superior a152 mme comprimento igual ou inferior a307 mm, (iii) papel de qualidade fotográfica com tecnologia “Thermo-autoChrome”, que submetido a um processo de aquecimento seja capaz de formar imagens por reação química e combinação das camadas cyan, magenta e amarela |
3. |
3824.90.29 |
Corretivo |
4. |
4016.92.00 |
Borracha de apagar, inclusive caneta borracha e lápis borracha |
5. |
4202.1 4202.9 |
Maletas e pastas para documentos e de estudante, e artefatos semelhantes |
6. |
4421.90.00 3926.90.90 |
Prancheta |
7. |
5509.53.00 5202.99.00 |
Barbante de algodão e de fibra sintética combinada com algodão |
8. |
8214.10.00 |
Apontador de lápis |
9. |
9017.20.00 |
Instrumento de desenho, de traçado ou de cálculo |
10. |
9603.30.00 |
Pincéis de escrever e desenhar |
Nova redação dada ao item 11 pelo Prot. ICMS 144/13, efeitos a partir de 01.02.14, nas operações destinadas a SP e a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo do RS, nas operações destinadas a este Estado. |
||
11 |
96.08 |
Canetas esferográficas; canetas e marcadores, com ponta de feltro ou com outras pontas porosas; canetas-tinteiro e outras canetas; estiletes para duplicadores; lapiseiras; canetas porta-penas, porta-lápis e artigos semelhantes; suas partes (incluindo as tampas e prendedores), exceto os artigos da posição 96.09 |
Redação anterior dada ao item 11 pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos de 01.07.12 até 31.01.14, nas operações destinadas ao Estado de São Paulo, e, até a data prevista em Decreto do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, nas operações destinadas a este Estado. |
||
11. |
96.08 |
Canetas-tinteiro e outras canetas, estiletes para duplicadores, canetas porta-penas, porta-lápis e artigos semelhantes, suas partes (incluídas as tampas e prendedores) |
Revogado o item 12 pelo Prot. ICMS 144/13, efeitos a partir de 01.02.14, nas operações destinadas a SP e a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo do RS, nas operações destinadas a este Estado. |
||
12. REVOGADO |
||
Redação anterior dada ao item 12 pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos de 01.07.12 até 31.01.14, nas operações destinadas ao Estado de São Paulo, e, até a data prevista em Decreto do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, nas operações destinadas a este Estado. |
||
12. |
9608.10.00 |
Canetas esferográficas |
Revogado o item 13 pelo Prot. ICMS 144/13, efeitos a partir de 01.02.14, nas operações destinadas a SP e a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo do RS, nas operações destinadas a este Estado. |
||
13. REVOGADO |
||
Redação anterior dada ao item 13 pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos de 01.07.12 até 31.01.14, nas operações destinadas ao Estado de São Paulo, e, até a data prevista em Decreto do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, nas operações destinadas a este Estado. |
||
13. |
9608.20.00 |
Canetas e marcadores, com ponta de feltro ou com outras pontas porosas |
Revogado o item 14 pelo Prot. ICMS 144/13, efeitos a partir de 01.02.14, nas operações destinadas a SP e a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo do RS, nas operações destinadas a este Estado. |
||
14. REVOGADO |
||
Redação anterior dada ao item 14 pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos de 01.07.12 até 31.01.14, nas operações destinadas ao Estado de São Paulo, e, até a data prevista em Decreto do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, nas operações destinadas a este Estado. |
||
14. |
9608.40.00 |
Lapiseiras |
15. |
96.09 |
Lápis, minas, pastéis, carvões, gizes para escrever ou desenhar e gizes de alfaiate |
16. |
3407.00.10 |
Massas ou pastas para modelar, próprias para recreação de crianças |
Nova redação dada ao item 17 pelo Prot. ICMS 84/14, efeitos a partir de 11.12.14 e, para RS, a partir da data prevista em decreto do Poder Executivo. |
||
17 |
3916 |
Espiral - perfil para encadernação de plástico e outros materiais das posições 3901 a 3914 |
Redação anterior dada ao item 17 pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos de 01.07.12 a 10.12.14 e, para RS, até a data anterior à referida no Prot. ICMS 84/14. |
||
17. |
39.01 a39.14 3916.20.00 |
Espiral - perfil para encadernação, de plástico e outros materiais das posições39.01 a39.14, 3916.20.00 |
Nova redação dada ao item 18 pelo Prot. ICMS 144/13, efeitos a partir de 01.02.14, nas operações destinadas a SP e a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo do RS, nas operações destinadas a este Estado. |
||
18 |
3920.20.19 |
Papel celofane e tipo celofane |
Redação anterior dada ao item 18 pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos de 01.07.12 até 31.01.14, nas operações destinadas ao Estado de São Paulo, e, até a data prevista em Decreto do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, nas operações destinadas a este Estado. |
||
18. |
3920.20.19 |
Papel celofane |
Nova redação dada ao item 19 pelo Prot. ICMS 144/13, efeitos a partir de 01.02.14, nas operações destinadas a SP e a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo do RS, nas operações destinadas a este Estado. |
||
19 |
3926.10.00 |
Artigos de escritório e artigos escolares de plástico e outros materiais das posições39.01 a39.14, exceto estojos |
Redação anterior dada ao item 19 pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos de 01.07.12 até 31.01.14, nas operações destinadas ao Estado de São Paulo, e, até a data prevista em Decreto do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, nas operações destinadas a este Estado. |
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19. |
39.01 a39.14 |
Artigos de escritório e artigos escolares de plástico e outros materiais das posições39.01 a39.14, exceto estojos, 3926.10.00 |
20. |
4802.54.9 |
Papel seda |
21. |
4421.90.00 |
Quadro branco, verde e cortiça |
22. |
4802.20.90 4811.90.90 |
Bobina para fax |
23. |
4802.54.99 4802.57.99 4816.20.00 |
Bobina para máquina de calcular ou PDV |
Nova redação dada ao item 24 pelo Prot. ICMS 144/13, efeitos a partir de 01.02.14, nas operações destinadas a SP e a partir da data prevista em Decreto do Poder Executivo do RS, nas operações destinadas a este Estado. |
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24 |
4802.56.9 4802.57.9 4802.58.9 |
Cartolina escolar e papel cartão, brancos e coloridos; recados auto adesivos (LP note); papéis de presente |
Redação anterior dada ao item 24 pelo Prot. ICMS 69/12, efeitos de 01.07.12 até 31.01.14, nas operações destinadas ao Estado de São Paulo, e, até a data prevista em Decreto do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul, nas operações destinadas a este Estado. |
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24. |
4802.56.9 4802.57.9 4802.58.9 |
Cartolina escolar e papel cartão, brancos e coloridos; recados auto adesivos (LP note); papéis de presente - todos cortados em tamanho prontos para uso escolar e doméstico |
25. |
4806.20.00 |
Papel impermeável |
26. |
4808.10.00 |
Papel crepon |
27. |
4810.13.90 |
Papel almaço |
28. |
4810.22.90 |
Papel fantasia |
29. |
48.09 48.16 |
papel-carbono, papel autocopiativo (exceto os vendidos em rolos de diâmetro igual ou maior do que60 cme os vendidos em folhas de formato igual ou maior do que60 cmde altura e igual ou maior que90 cmde largura) e outros papéis para cópia ou duplicação (incluídos os papéis para estênceis ou para chapas ofsete), estênceis completos e chapas ofsete, de papel, em folhas, mesmo acondicionados em caixas |